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Quillaja brasiliensis (A. St.-Hil. & Tul.) Mart.

(Sabão-de-soldado, saboeiro ou timbuva

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Origem: Nativa do RS.

 

Distribuição geográfica: Argentina, Paraguai, Uruguai, Brasil (São Paulo ao Rio Grande do Sul).

 

Hábitat preferencial: No Rio Grande do Sul ocorre em floresta com araucária e em florestas da metade sul do Estado (Sobral et al. 2006) Essa espécie é freqüente também na vegetação secundária, em morros graníticos como na Região de Viamão, RS (KNOB, 1978), bem como nos capões do Planalto Sulbrasileiro, onde às vezes é abundante (Carvalho, 2006).

 

Categoria sucessional: Pioneira.

 

Hábito: Árvore perenifólia, de 10 a 20 m de altura e 30 a 60 cm de DAP, com tronco reto ou tortuoso e copa irregular, paucifoliada, verde clara.

 

Caracteres importantes para a identificação em campo:

 

  • Árvore de pequeno porte;

  • Apresenta casca externa castanho-escura, profundamente fissurada e casca interna marrom-clara ou rosada;

  • Folha simples alternas, coriáceas, lanceoladas, apresentando ápice agudo-acuminado, margem inteira ou serrada, base atenuada e nervuras secundárias peninérvias, contrastadas com o limbo e quase paralelas à principal;

  • Flores são esverdeadas e produzidas em pequenos corimbos axilares;

  • Frutos medem de 1 a 1,5 cm de diâmetro e tem aspecto estrelado reunindo cinco folículos com deiscência dorsal e ventral.

 

Potencialidades

 

  • Ornamental: A saboneteira apresenta boas condições como espécie ornamental, podendo ser usada na arborização de praças e parques (Carvalho, 2006).

  • Econômica:  A madeira da saboneteira pode ser usada em construção civil pesada e leve, carpintaria, obras internas e tabuado em geral; marcenaria de interior e exterior e dormentes.  produz lenha e carvão de boa qualidade (Carvalhol, 2006).

  • Ecológica:  Espécie recomendada para recuperação de áreas degradadas para plantio em terrenos bem drenados e nas margens dos rios. Suporta inundações periódicas de rápida duração (Carvalho, 2006).

  • Medicinal:  A casca do tronco da saboneteira é utilizada externamente, como dentifrício e para lavar os cabelos, devido ao fato de formar espuma na água, como se fosse sabão. Internamente, como diurética (Carvalho, 2006).

 

Referências bibliográficas

 

BACKES, P.; IRGANG, B. Árvores do sul: Guia de identificação e interesse ecológico. Brasil: Editora Clube da Árvore, 326p.

 

BARG, DÉbora Gikovate. PLANTAS TÓXICAS: Trabalho apresentado para créditos em Metodologia Científica no Curso de Fitoterapia no IBEHE / FACIS.. SÃo Paulo: Eslaq, 2004. 24 p. Disponível em: <http://www.esalq.usp.br/siesalq/pm/plantas_toxicas.pdf>. Acesso em: 26 jun. 2015.

 

BRASIL. Carvalho. P. E. R. Embrapa. Saboneteira: Circular técnica. Colombo-PR, 2006.

 

MARCHIORI, J. N. C. Dendrologia das Angiospermas – das Bixáceas às Rosáceas. Santa Maria: Ed. da UFSM, 2000.

 

MARQUES, Themis Piazzetta. Subsídios à recuperação de formações florestais ripárias da Floresta Ombrófila Mista do Estado do Paraná, a partir do uso espécies fontes de produtos florestais não-madeiráveis. 2007. 235 f. Dissertação (Mestrado) - Curso de Agronomia, Universidade Federal do Paraná, Curitiba, 2007. Disponível em: <http://dspace.c3sl.ufpr.br/dspace/bitstream/handle/1884/14027/disserta??o Themis Piazzetta Marques PDF.pdf;jsessionid=7D8C8418AB7B8C7F6F0F275BBF4E83A1?sequence=1>. Acesso em: 26 jun. 2015.

 

LORENZI, Harri. Árvores Brasileiras: Manual de Identificação e Cultivo de Pantas Arbóreas Nativas do Brasil. 5. ed. Nova Odessa: Instituto Plantarum, 2008. 384 p. 1 v.

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