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Cupania vernalis Cambess.

(camboatá, camboatã-vermelho, cuvantã, arco-de-pipa e arco-de-peneira)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Origem: Nativa do RS.

 

Distribuição geográfica: Minas Gerais, Mato Grosso do sul, São Paulo até o Rio Grande do Sul, em quase todas as formações florestais (LORENZI, 2008).

 

Hábitat preferencial: Locais onde há incidência de luz, como os sub-bosques pouco densos dos pinhais e capoeirões, em solos íngremes e rochosos (GLUFKE, 1999). Formações florestais, tanto no interior de matas primárias com em todos os estágios das formações secundárias (LORENZI, 2008).

 

Categoria sucessional: Pioneira e secundária inicial.

 

Hábito: Árvore perenifólia de médio porte, de até 25m de altura. Fuste tortuoso, curto, de até 80 cm de diâmetro (BACKES & IRGANG, 2002).

 

 

Caracteres importantes para a identificação a campo:

 

  • Indivíduos de grande porte;

  • Casca cor cinza parda levemente fissurada no sentido longitudinal, fuste tortuoso, curto;

  • Folhas alternas, compostas, pinadas, com ate 18 folíolos, oblongos, de margem serrada, levemente discolores;

  • Flores pouco vistosas, bissexuadas, branco amarelada, dispostas em inflorescências do tipo panícula, axilares;  

  • Fruto seco do tipo cápsula, rugoso, trigona, marrom, com até 2 cm de comprimento.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Potencialidades

 

  • Ecológico: Indicado para o reflorestamento nas margens de áreas ribeirinhas. As flores possuem néctar, sendo muito procuradas por abelhas, e apreciado pela avifauna.

 

  • Paisagismo: Espécie indicada para paisagismo em parques, praças e ruas.

 

  • Econômico: Contém tanino na casca.

 

  • Medicinal: Quando cozida tem supostas ações medicinais, contra a asma e tosse, antifebril e antisséptico de feridas.

 

  • Madeireiro: Madeira é empregada em marcenaria, carpintaria, ótima lenha para carvão.

 

Referências bibliográficas

 

BACKES, P. ; IRGANG, B. . Árvores do Sul: Guia de Identificação & Interesse Ecológico. Porto Alegre: Instituto Souza Cruz, 2002. 326 p.

 

GLUFKE, C. Espécies florestais recomendadas para recuperação de áreas degradadas. Porto Alegre: Fundação Zoobotânica do Rio Grande do Sul, 1999. 48 p.

 

LORENZI, H. Árvores Brasileiras: Manual de Identificação e Cultivo de Pantas Arbóreas Nativas do Brasil. 5. ed. Nova Odessa: Instituto Plantarum, 2008. 384 p. 1 v.

 

 

 

 

 

 

 

 

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