top of page

Inga marginata Willd.

(ingá-feijão)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Origem: Nativa do RS.

 

Distribuição geográfica: É uma das espécies de ingá mais amplamente dispersa pelo território brasileiro, ocorrendo virtualmente em todo o país (Lorenzi, 2009).

 

Hábitat preferencial: Planta heliófila, seletiva higrófita, característica das matas pluviais atlântica e amazônica, ocorrendo também na floresta latifoliada semidecídua da bacia do Paraná, onde ocorre preferencialmente na vegetação secundária, situada em solos úmidos. Igualmente abundante na orla de matas, beira de rios e ao longo de estradas. É muito esparsa no interior da mata primária sombria (Lorenzi, 2009). No Rio Grande do Sul ocorre em capoeiras de solos úmidos e beira de rios, principalmente na metade norte do Estado, exceto na floresta com araucária (Sobral et al., 2006).

 

Categoria sucessional: Pioneira.

 

Hábito: Árvore perenifólia.

 

Caracteres importantes para a identificação a campo:

 

  • árvore de porte médio (até 15 m);

  • planta inerme;

  • casca externa áspera de cor marrom-escura;

  • copa globosa;

  • folhas alternas e paripinadas, com 2 ou 3 pares de folíolos;

  • apresenta pecíolo não alado e ráquis alada;

  • apresenta uma glândula séssil, arredondada, na inserção de cada par de folíolos;

  • folíolos lanceolados, cartáceos, de ápice acuminado e base cuneado-assimétrica;

  • flores brancas;

  • inflorescência vistosas do tipo espigas axilares;

  • frutos do tipo legume glabros, cilíndrico-subtorulosos e verde-amarelados;

  • sementes esverdeadas, envoltas por uma polpa comestível.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Potencialidades

 

  • Ornamental: A árvore é muito ornamental quando em flor, podendo ser usada na arborização urbana (Lorenzi, 2009);

  • Econômica: A madeira é empregada para obras externas, carpintaria e caixotaria, bem como para lenha e carvão. Seus frutos são comestíveis, sendo algumas vezes cultivada em pomares domésticos (Lorenzi, 2009).

  • Ecológica: Melífera para as abelhas. Frutos consumidos por aves, macacos e peixes. Indicada para reflorestamento e recuperação de matas cilicares.

             

 

bottom of page