Peltophorum dubium (Spreng.) Taub.

(canafístula)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Origem: Nativa do RS.

 

Distribuição geográfica: Bahia, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso do Sul até o Paraná, principalmente na floresta latifoliada semidecídua (Lorenzi, 2008). No rio grande do sul, ocorre apenas na Floresta Estacional do Alto Uruguai, sendo uma das espécies mais características de seu estrato superior (Marchiori,1997). 

 

Hábitat preferencial: Planta heliófita, ocorre preferencialmente em solos argilosos úmidos e profundos de beira de rios, tanto na floresta primaria densa como em formações secundárias (Lorenzi, 2008).

 

Categoria sucessional: Pioneira.

 

Hábito: Árvore.

 

Caracteres importantes para a identificação a campo:

 

• árvore de grande porte;

• casca externa marrom-escura e fissurada com aparência de escamas;

• casca interna e pouco fibrosa e rosada;

• ramos jovens pubescentes;

• folhas alternas e bipinadas;

• de 10 a 20 jugos opostos na raque;

• de 10 a 30 pares de folíolos por pina;

• folíolos apresentam ápice mucronado, de cor verde-escura brilhante na face adaxial e verde-clara opaca na face abaxial;

• flores vistosas de cor amarela;

• inflorescência do tipo panícula terminal;

• frutos do tipo sâmara de formato lanceolado e achatado;

• sementes dispostas no centro do fruto com grandes alas.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Potencialidades

 

• Ornamental: De acordo com Lorenzi 2008, esta árvore é muito utilizada no paisagismo, pois proporciona boa sombra quando isolada e uma belíssima aparência quando florida;

• Econômica: A madeira desta espécie é empregada na construção civil, marcenaria, tonaria, carrocerias, dormentes, serviço de torno, etc (Lorenzi, 2008);

• Ecológica: Como planta rústica e de rápido crescimento, é ótima para a composição de reflorestamentos mistos de áreas degradadas(Lorenzi, 2008);