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Allophylus edulis (A. St.-Hil., A. Juss. & Cambess.) Hieron. ex Niederl.

(vacum, vacunzeiro, chal-chal,  fruta-de-pombo e murta-vermelha)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Origem: Nativa do RS.

 

Distribuição geográfica: Região Amazônica até o Ceará, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Bahia, Rio de Janeiro até o Rio Grande do Sul, principalmente na floresta pluvial e estacional semidecídua (LORENZI, 2008).

 

Hábitat preferencial: No Rio Grande do Sul ocorre em todas as formações florestais (SOBRAL et al., 2006). Normalmente encontrada em interior de florestas primárias, situadas em solos bastante úmidos, bem como em solos rochosos de matas mais abertas (LORENZI, 2008).

 

Categoria sucessional: Pioneira e secundária inicial.

 

Hábito: Árvore perenifólia de pequeno porte, de até 10m de altura, com fuste curto de até 45cm de diâmetro (BACKES & IRGANG, 2002).

 

Caracteres importantes para a identificação a campo:

 

  • Indivíduos de pequeno porte;

  • Casca com ritidoma escamoso de coloração pardo escura;

  • Folhas compotas, trifoliadas, com margem recortada, alternas;

  • Presença de domácias ao longo da nervura central na face abaxial;

  • Flores pouco vistosas, de coloração branco-esverdeada, dispostas em inflorescência do tipo tirso;

  • Fruto carnoso, do tipo drupa, esférico e de coloração vermelha.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Potencialidades

 

  • Ornamental: Espécie bastante ornamental, sem restrições de uso na arborização urbana (LORENZI, 2008).

 

  • Econômica: Madeira varia de leve a moderadamente pesada, sendo macia, de pouca durabilidade em ambientes externos e própria para marcenaria, esteios, moirões, lenha, carvão e cabos de ferramentas (LORENZI, 2008).

 

  • Ecológica: Encontra-se entre as espécies recomendadas para a recuperação de áreas degradadas nos estágios inicial e médio em cursos d’água de Floresta Ombrófila Mista, Floresta Estacional Decidual e Floresta Estacional Semidecidual (GLUFKE, 1999). Fruto muito apreciado pela avifauna.

   

             

Referências bibliográficas

 

GLUFKE, C. Espécies florestais recomendadas para recuperação de áreas degradadas. Porto Alegre: Fundação Zoobotânica do Rio Grande do Sul, 1999. 48 p.

 

LORENZI, Harri. Árvores Brasileiras: Manual de Identificação e Cultivo de Pantas Arbóreas Nativas do Brasil. 5. ed. Nova Odessa: Instituto Plantarum, 2008. 384 p. 1 v.

 

SOUZA, Vinicius C.; LORENZI, Harri. Botânica Sistemática: Guia ilustrado para identificação de famílias de Fanerógamas nativas e exóticas no Brasil, baseado em APG III. 3. ed. Nova Odessa: Plantarum, 2012. 768 p.

 

SOBRAL, M. ; JARENKOW. Flora arbórea e arborescente do Rio Grande do Sul, Brasil.São Carlos: RiMa: Novo Ambiente, 350p., 2006.

http://www.ufrgs.br/fitoecologia/florars/open_sp.php?img=100 data de acesso 15/04/2015.

 

 

 

 

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