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Sebastiania commersoniana (Baill.) L.B. Sm. & Downs

(branquilho)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Ocorrência: Nativa do RS.

 

Distribuição geográfica: Rio de Janeiro e Minas Gerais até o Rio Grande do Sul, nas matas ciliares de várias formações florestais.

 

Habitat Preferencial: Florestas aluviais e de galeria ao longo de rios e regatos, principalmente em regiões de altitude. Desenvolve-se em ambientes abertos e beira de capões de lugares úmidos e até brejosos.

 

Categoria sucessional: Pioneira.

 

Hábito: Árvore (5-15m de altura).

 

Características morfológicas visíveis em campo:

 

  • Árvore de medio porte;

  • Ramos, às vezes, terminados em espinhos;

  • Casca castanho-acizentada, com fissuras verticais e descamação em pequenas tiras;

  • Folhas simples, alternas, com estípulas, levemente discolores, com 1-3 glândulas na base do limbo;

  • Látex transparente;

  • Flores pouco vistosas, amarelas, dispostas em inflorescências do tipo espiga, terminais;

  • Fruto seco, do tipo cápsula, tricoca.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Potencialidades

 

  • Ornamental: A árvore apresenta características ornamentais, principalmente pela coloração azulada de sua folhagem, entretanto, com restrições de uso na arborização pública em razão da presença de numerosos ramos espinescentes ao longo do tronco;

 

  • Econômica: A madeira pode ser empregada para caibros, cabos de ferramentas, lenha e carvão;

 

  • Ecológica: As flores são visitadas por abelhas. Os frutos são consumidos por pombas, sabiás, caliandras e lambaris. É muito indicada para a composição de reflorestamentos mistos destinados à recomposição de áreas degradadas ao longo de margens de rios e reservatórios;

 

  • Medicinal: O cozimento da casca é indicado na medicina popular, contra blenorragia (gonorreia) e contra leucorréia (corrimento). As raízes têm propriedades terapêuticas e são usadas na medicina popular. Recomenda-se a precaução para o uso da planta para fins medicinais, devido às suas propriedades tóxicas (Laboratório de Manejo Florestal).

 

Referências Bibliográficas

 

SOBRAL, M. et al. (Org.). Flora arbórea e arborescente do Rio Grande do Sul, Brasil. Rio Grande do Sul: Rima, 2006. 350 p.

 

LORENZI, H. Árvores brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas nativas do Brasil. Nova Odessa: Plantarum, 1992. p.111.  

 

Laboratório de Manejo Florestal: http://sites.unicentro.br/wp/manejoflorestal/9790-2/

 

 

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