Fabaceae (Leguminosae) 

 

Distribuição Geográfica: Distribuição cosmopolita, incluindo cerca de 650 gêneros e aproximadamente 19000 espécies, representando uma das maiores família das Angiospermas e também uma das principais do ponto de vista econômico. No Brasil ocorrem cerca de 200 gêneros e 2700 espécies, correspondendo à maior família em número de espécies no país. No Rio Grande do Sul ocorrem em torno de 50 espécies arbóreas.

 

Hábito: Ervas, arbustos, árvores ou lianas.

 

Leguminosae de interesse econômico:

 

Alimentação:

 

• feijão (Phaseolus vulgaris);

• soja (Glycine max);

• amendoim (Arachis hypogaea);

• ervilha (Pisum sativum);

• tremoço (Lupinus spp.);

• grão-de-bico (Cicer arietinum);

• tamarindo (Tamarindus indica).

 

Adubação verde:

 

• feijão-guandu (Cajanus cajan);

• lab-lab (Lablab purpureus);

• crotalária (Crotalaria spp.);

• alfafa (Medicago sativa).

 

Arborização urbana:

• tipuana (Tipuana tipu);

• sibipiruna (Poincianella pluviosa);

• pau-ferro (Libidibia ferrea);

• flamboyant (Delonix regia);

• pata-de-vaca (Bauhinia variegata);

• aleluia (Senna macranthera);

• alecrim-de-campinas (Holocalyx balansae);

• sombreiro (Clitoria fairchildiana);

• barba-de-barata (Caesalpinia pulcherrima).

 

Ornamentais:

 

• esponjinhas (Calliandra spp.);

• ervilha-de-cheiro (Lathyrus odoratus);

• lupino (Lupinus hybridus);

• giesta (Spartium junceum).

 

Madeira de excelente qualidade:

 

• cerejeira (Amburana cearensis);

• jatobá (Hymenaea spp.);

• angelim (Hymenolobium spp.);

• sucupira (Bowdichia virgilioides);

• grapa (Apuleia leiocarpa);

• jacarandá-da-bahia (Dalbergia nigra);

• braúna (Melanoxylon brauna);

• roxinho (Peltogyne spp.);

• canafístula (Peltophorum dubium);  

• angico (Anadenanthera spp.);

• caviúna (Dalbergia spp.  e Machaerium spp.);

• vinhático (Plathymenia spp.);

• cabreúva  (Myrocarpus frondosus).

 

 

Dicas que podem auxiliar na identificação em campo:

 

• folhas alternas muito raramente opostas, geralmente compostas, com estípulas, às vezes transformadas em espinhos, frequentemente com nectários extraflorais, ocasionalmente com pontuações translucidas;

• inflorescência geralmente racemosa;

• flores vistosas ou não;

• fruto geralmente do tipo legume, mas também drupa, sâmara, folículo, craspédio ou lomento.

 

Dicas para identificar subfamílias em campo:

 

         Caesalpinioideae

 

• folhas bipinadas, paripinadas ou bifolioladas;

• flores diclamídeas ou raramente monoclamídeas.

 

Bauhinia forficata

Peltophorum dubium

 

          Mimosoideae

 

• folhas geralmente bipinadas, exceto Inga spp. (paripinada)

• flores actinomorfas, diclamídeas.

 

Inga marginata

Parapiptadenia rigida

 

          Papilionoideae

 

• folhas imparipinadas, trifolioladas ou unifoliolada;

• flores diclamídeas.

 

Erythrina crista-galli